Bem vinda, Zelda – A família cresceu

Em um sábado à noite, estávamos saindo para tomar cerveja em um foodpark perto de casa com um casal de amigos. Combinamos de nos escontrar no meio do caminho e enquanto descíamos a rua, vimos um casal passeando com um cachorrinho sem guia. Achamos fofo que o cachorrinho seguia de perto seus donos, mas chegando perto vimos que o casal em questão eram nossos amigos e o cachorrinho, era um cachorrinho de rua que começou a seguí-los algumas quadras antes.

Tentamos não dar atenção ao cachorrinho, pois sendo de rua, ele logo acharia um caminho mais interessante e nos deixaria para trás. Estávamos redondamente enganados, o cachorrinhos nos segui até o foodpark e sentou do meu lado, mesmo sem nenhum de nós ter chamado ou indicado o caminho para ele. Um casal comprou um espetinho e deixou um pedaço de carne no chão, o cachorrinho foi até lá, comeu a carne e sentou ao meu lado novamente. Pronto, estávamos apaixonados!

Logo descobrimos que o cachorrinho era, na verdade uma cã. Ela estava magra, espirrando e tremendo muito. Era abril, estava começando a ficar frio à noite e naquele dia em especial, ventava gelado. Resolvemos fazer um teste. Meu marido levantou e foi caminhando em direção ao final da rua, a cã ficou em desespero. Ela não sabia se seguia ele ou ficava sentada ao meu lado, não demorou muito pra que ela fosse até meu marido. Estava decidido, ela viria para casa com a gente e como o jogo do momento era Zelda Breath of The Wild, o nome dela não poderia ser outro.

Zelda nos seguiu até em casa, entrou no apartamento sem pensar duas vezes, entendeu direitinho qual era o cantinho de deitar e onde estava a comida e a água. Ela estava com muita fome e comeu toda a ração que colocamos no potinho. Como não tínhamos nenhum pet e nem a pretenção de ter um tão cedo, precisamos comprar tudo do zero para ela e nas primeiras noites improvisamos com o que tínhamos em casa.

Foi assim, que nossa raposinha entrou na nossa vida. Nós não adotamos, fomos adotados por ela.

Levamos ela no veterinario e descobrimos que os espirros serão parte constante da nossa vida com ela, por causa de um tumorzinho no fucinho. Não é grave, mas ficaremos de olho. Por enquanto, só atrapalha a respiração dela, fazendo com que ela canse mais rápido e faça barulhinhos ao respirar.

Vou compartilhar por aqui as nossas experiências com um pet e produtos que testamos.

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Vick Alloy

Habitante de Porto Alegre/RS, formada em Design, trabalha com design focado em marketing digital, compartilha as experiências com unhas, cabelos e as aventuras de aprender a ser adulta!

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